Estar na capa do caderno de cultura do principal jornal do Rio não é para qualquer um. A repercussão é imediata e pode abrir portas, dependendo do motivo da capa. Eduardo Valente sentiu esse gostinho na terça-feira, dia 02 de Maio. O motivo é que é o
terceiro ano consecutivo em que o cineasta representa o Brasil com um curta-metragem no Festival de Cannes.
Formado em cinema pela UFF, Eduardo Valente era crítico de cinema no site "Contracampo" e venceu a competição de curta universitário com "O Sol Alaranjado". A vitória surpreendeu o próprio diretor, já que concorria com uma super-produção de uma universidade particular de Berlim. O presidente do júri do festival, o diretor Martin Scorsese (de "Taxi Driver") disse que escolheu o curta brasileiro porque o lembrou de quando era quando fazia seus primeiros filmes.
"O Sol Alaranjado" conta a relação de uma filha e de um pai doente. Já "Castanho", segundo curta dirigido por Valente e que esteve no Festival em 2005, é uma comédia sobre a beleza e a vaidade feminina. E o mais recente, o policial "O Monstro", que concorrerá no festival desse ano, conta um episódio trágico na vida de um pescador. O curta faz uma crítica à mídia televisiva.
As três produções, de qualidade excepcional, foram exibidas na Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro, junto com dois vídeo-clipes da banda Los Hermanos, que está presente na trilha sonora dos três curtas do cineasta.
Em entrevista concedida a mim para a TV PUC Rio, Valente disse que o papel dos novos cineastas é mostrar uma visão do mundo diferente das que vemos atualmente. Ele explicou que a maior vantagem do prêmio em Cannes foi a visibilidade que os curtas tiveram para o público em geral. E finalizou contando que acredita que o mercado de cinema brasileiro está melhor e que mesmo com alguns problemas a resolver, pode estar caminhando para o que seria o ideal.

Formado em cinema pela UFF, Eduardo Valente era crítico de cinema no site "Contracampo" e venceu a competição de curta universitário com "O Sol Alaranjado". A vitória surpreendeu o próprio diretor, já que concorria com uma super-produção de uma universidade particular de Berlim. O presidente do júri do festival, o diretor Martin Scorsese (de "Taxi Driver") disse que escolheu o curta brasileiro porque o lembrou de quando era quando fazia seus primeiros filmes.
"O Sol Alaranjado" conta a relação de uma filha e de um pai doente. Já "Castanho", segundo curta dirigido por Valente e que esteve no Festival em 2005, é uma comédia sobre a beleza e a vaidade feminina. E o mais recente, o policial "O Monstro", que concorrerá no festival desse ano, conta um episódio trágico na vida de um pescador. O curta faz uma crítica à mídia televisiva.
As três produções, de qualidade excepcional, foram exibidas na Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro, junto com dois vídeo-clipes da banda Los Hermanos, que está presente na trilha sonora dos três curtas do cineasta.
Em entrevista concedida a mim para a TV PUC Rio, Valente disse que o papel dos novos cineastas é mostrar uma visão do mundo diferente das que vemos atualmente. Ele explicou que a maior vantagem do prêmio em Cannes foi a visibilidade que os curtas tiveram para o público em geral. E finalizou contando que acredita que o mercado de cinema brasileiro está melhor e que mesmo com alguns problemas a resolver, pode estar caminhando para o que seria o ideal.
2 comments:
O filme do Valente (Sol alaranjado) me surpreendeu. O cara merece estar lá. Abraço, Ladvocat!
Muito bom pra mim, estudante de cinema, ler isso aí!
Blog irado Phill!!! Vou linkar tb.
Sobre cinema exclusivamente?
Abraço!
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